9 de outubro de 2014

Novidades das autoras parceiras.


As nossas autoras parceiras estão repletas de novidades. E aqui estou eu para divulgar.

A primeira é sobre a autora Selène D’Aquitaine, na Bienal do Livro de São Paulo (2014) ela lançou uma nova edição dos seus livros, com capas totalmente diferentes da edição anterior. O blog já resenhou o primeiro livro da trilogia e em breve o segundo livro também será resenhado.

Um pouco sobre os livros:


Foto presente no site da autora
De acordo com a autora, a trilogia começou a ser escrita em 2010 e foi concluída em 2013. Annástria desfrutou da posição de “dimensão mais elevada” durante muitos anos, porém seu império é abalado e pouco a pouco desmorona. As Deusas Memória e Satine nunca tiveram um bom relacionamento, antigas lembranças as incomodam, e marcas do passado colaboram para que cada uma tomasse um rumo diferente. A queda de Annástria tem efeitos sobre as outras dimensões, e a situação piora quando Strauss, filho de Memória e Zolum, apaixona-se por uma mortal na mesma época que seu irmão mais velho, Rorek, tem seu amor não correspondido pela feiticeira Angelina. Enfurecido Rorek, alia-se a Satine e declara ódio a Annástria.   
O filho de Strauss e Serenite é a única esperança de Annástria não ser dominada pelas Trevas. Ainda recém-nascido, as asas do príncipe Darin são cortadas e espalhadas pelas ares. As asas representam muito mais do que a divindade do príncipe de Annástria e recuperar cada pena é fundamental para salvar Annástria.  

Há muitas pessoas envolvidas na missão de salvar Annástria, Deuses, Guias, feiticeiras, guerreiros, monstros e seres humanos. Paixões intensas abalam amizades e revivem lembranças dolorosas que há muito tempo estavam esquecidas. Destinos são traçados sem que os envolvidos tenham consciência, dúvidas são abafadas ou simplesmente ignoradas durante muito tempo. Alguns se questionam se vale a pena salvar Annástria, e até onde uma lembrança pode ser mais importante do que as vidas de todos que estão comprometidos com os mais polêmicos e decisivos momentos da história de Annástria.   

Passados que muitos querem ocultas, maldições que separam famílias, vidas anteriores que ocultam lembranças dolorosas, amizades postas à prova, e obsessão por controle não afeta apenas os mortais. Deuses, Guias e protetores sabem que não estão imunes aos sentimentos que sofrem os seres mortais.   
  
Links:  
 
Para comprara diretamente com a editora e também ter a oportunidade de ler o primeiro capítulo basta 
clicar no link abaixo:


http://www.iconeeditora.com.br/produto.asp?nomeproduto=9788527412681&cate goria=Infanto-­‐juvenil 
 

Tumblr: 
http://annastrianos.tumblr.com  


Blog: 
http://selenedaquitaine.com  




E a outra novidade é sobre a autora Fabiane Ribeiro, autora do livro Jogando Xadrez com os Anjos relançado ano passado pelo Universo dos Livros. Seu outro livro “Corações em fase terminal” não é mais independente e será relançado pela editora Universo dos Livros e será lançado em 2015! Além disso a Avon também irá vender esse livro. 

Nova edição :)



29 de agosto de 2014

{ Resenha } A Caçada, Clive Cussler

Um ladrão começa a assaltar bancos e assassinar sem pena nem piedade pessoas que estavam no local, não importava a idade. Em cada novo assalto um novo disfarce era inventado por ele e para o azar dos policiais ele fugia sem deixar pistas. Tudo era perfeitamente calculado. Os policiais das várias cidades em que esse tal assaltante passava não conseguiam resolver esse mistério, sendo assim ele continuava a assaltar e a matar várias pessoas.

Com o tempo, os jornais da época começaram a chamar esse tal assaltante de Assaltante Açougueiro. Sem esperanças e com o desejo de que essa matança e roubos acabassem o governo norte-americano contrata a Agência Van Dorn, reconhecida pela sua eficiência nas investigações, com ela também vem o renomado detetive Isaac Bell juntos eles irão a uma caçada intensa atrás desse lendário assaltante.

Nesse enredo somos lançados ao início do século XX e com ele os breves avanços dessa época.  Em mais uma de suas aventuras, Bell lidera essa busca incessante para descobrir quem era aquele ladrão que estava por trás dos disfarces. Com a ajuda de vários agentes e policiais e as miseras testemunhas Bell descobre quem é o tão famoso assaltante. E é a partir desse momento que a verdadeira caçada se inicia e a busca por provas também.

“ – Você ficará aqui para agir como posto de comando? – Perguntou Irvine.
– Não. – Bell balançou a cabeça e sorriu. – Eu sairei em campo, começando por Rhyolite, e restraçarei os assaltos. Não importa quão bom o assassino seja nem quão bem planejados sejam seus crimes, tem que haver uma ponta solta. Deve haver alguma evidência que nós não tenhamos enxergado.” Pág 58

Cussler constrói com esplendor um assaltante, os locais onde tudo ocorre e suas várias reviravoltas. Bell é completamente diferente dos demais detetives que encontramos em livros escritos por outros escritores, mas mesmo assim não perde seu charme. Com uma inteligência absurda e uma experiência de anos, ele usa tudo ao seu favor. Mas nem sempre as coisas são como eles querem. O Assaltante do Açougueiro também é inteligente e ele usa essa inteligência para escapar das armadilhas que eles armam. São essas revoltas que instigam o leitor a ler o livro para descobrir qual será o desfecho para essa louca caçada.
   
A Caçada possui uma narrativa muito bem arquitetada por Cussler. Repleta de audácia, ação, inteligência, romance e thriller esse livro conquista os leitores apaixonados por um bom romance policial, assim como eu. Sendo esta a minha primeira experiência lendo os livros de Cussler, me surpreendi com a imaginação do autor.Sua história se inicia em 1950 e logo após retornamos para o ano de 1906, é nesse ano que as aventuras realmente começam. Seus capítulos são curtos, alguns deles possuem datação de certo período da narrativa, ajudam a instigar o leitor a saber mais sobre essa louca investigação atrás do Assantante Açougueiro.


18 de agosto de 2014

[Quotes] Quem é você, Alasca?

Olá leitores de plantão!
Não faz muito tempo que concluí a leitura do livro “Quem é você, Alasca?” do nosso queridinho escritor John Green. Não haverá resenha do livro aqui no blog, mas resolvi publicar alguns trechos do livro por aqui. Estes são alguns, dos vários, quotes que encontrei ao longo da leitura. Confiram e até a próxima! *---*


Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que no impulsiona para frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente. Pág 56

Estamos falando, ele disse, de um tempo em que deuses tinham filhos. Não era tão estranho ser filho de Deus. O milagre, pelo menos naquela época e naquele lugar, foi que Jesus – um camponês, um judeu, um ninguém, num império governado exclusivamente por alguéns – era filho daquele Deus, o Deus todo-poderoso de Abraão e Moisés. O filho daquele Deus não era imperador. Nem mesmo rabino. Era um camponês judeu. Um ninguém, como nós. Enquanto Buda era especial porque tinha rejeitado a riqueza e o berço nobre para buscar a iluminação, Jesus era especial porque não tinham nem uma coisa nem outra. No entanto, recebeu o título supremo de Rei dos Reis. Pág 72

Às vezes, ainda acho que a “outra vida” é algo que inventamos para apaziguar a dor da perda, para tornar nosso tempo no labirinto suportável. Pág 225


Simples assim. De centenas de quilômetros por hora ao repouso em um nanossegundo. Eu queria tanto me deitar ao lado dela, envolve-la em meus braços e adormecer. Não queria transar, como nos filmes. Nem mesmo fazer amor. Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão. Pág 91

13 de agosto de 2014

Um livro e suas canções [Esperando por Você]

Hoje, eu me encontrava vagando em pensamentos e foi em um desses pensamentos que surgiu a publicação de hoje. Recordei que em alguns livros os escritores costumam colocar algumas “trilhas sonoras” escutadas por nossos queridos personagens. Então, vamos lá!

O livro que possuiu algumas músicas foi Esperando Por Você (o mesmo já foi resenhado aqui no blog, então quem tiver interesse em ler a resenha basta clicar no nome) . Susane, ao longo do livro, destaca várias bandas e cantores e aqui estão duas músicas que me encantaram: Daughters – John Mayer e A Thousand Hours – The Cure. John Mayer foi o cantor que conquistou as duas jovens personagens do livro, Marisa e Sterling. Já ouviram essas músicas, comentem ;) Abraços e até aproxima! *---*







9 de agosto de 2014

Quando eu era Joe, Keren David. [RESENHA] Por Mikaelle Santana.

Quando eu era Joe conta a história de Tyler, um jovem londrino residente em um bairro extremamente violento, que presencia um assassinato. Desde então, Tyler e sua mãe precisam fugir de uma rede de criminosos com o intuito de assassinar Tyler, buscando impedir que ele preste depoimento sobre o caso. Com ajuda policial, Tyler e Nicki, sua mãe, são obrigados a adotar novos nomes e uma rotina totalmente diferente. Tyler torna-se Joe e Nicki torna-se Michelle. Na nova escola, o garoto percebe que Tyler e Joe são completamente diferentes. Tyler tinha apenas um amigo, enquanto Joe é popular e faz sucesso com as meninas.

Mas a popularidade de Joe atrapalha o disfarce de Tyler, já que o recomendado pela polícia era ser o mais discreto possível. Tyler, aos poucos, começa a gostar de ser Joe. É quando a vida do garoto começa a seguir um novo rumo. Joe conhece Ashley - uma menina popular da escola que chama a sua atenção - e Ellie - uma cadeirante que descobre novos talentos do garoto no esporte. A proximidade entre Joe e Ellie provoca um outro encontro, dessa vez com Claire - irmã da Ellie e misteriosa, que descobre muitas coisas sobre Joe e interfere na vida do jovem. Mas existem coisas sobre o assassinato que Tyler nunca revelou, nem mesmo para a polícia ou para sua mãe.


O livro é repleto de ação e as vezes toma um rumo impactante, proporcionando uma leitura rápida e de fácil compreensão. A capa é condizente com o enredo, demonstrando as características físicas e emocionais de Tyler. Gostei bastante dessa estória tensa escrita por Karen David, que mostra a realidade de muitos jovens atualmente. Recomendo! 




18 de junho de 2014

Compartilhando experiências


Nada de diferente chega à cidade, até que um dia...

Lá estava eu na escola olhando o mural de avisos e lá estava escrito “Aulas de violino”. No primeiro momento ignorei, mas depois refletindo sobre isso pensei: “Por que não tentar? Não estarei perdendo nada”. E assim foi.

Dias depois começaram as aulas e tudo muda. A correria da vida de estudante aumenta (escola, estudos, trabalhos, leituras, namoro e violino). Você tem que ter bastante cuidado com ele, o violino. Qualquer coisa que você faça, mesmo que seja sem querer, com ele você começa a pensar que é a pior pessoa do mundo. E logo que eu começo a ‘pegar’ no violino fico imaginando: Quando estarei tocando aquelas músicas?! E esse desejo é impulsionado quando o professor de uma hora para outra começar a tocar aquelas músicas famosas que fazem o aluno ficar hipnotizado... Ave Maria, My Heart Will Go On, a música do filme Al Pacino e por aí vai...

E logo começam as regras e aos poucos você começa a querer comprar um violino e treinar, treinar e treinar até seus dedos ficarem doloridos. É assim que aos poucos eu começo a me adaptar a essa vida. A vontade de aprender a tocar o violino é imensa. Passam-se dias em que eu só penso nisso: Em quando vou ter meu próprio violino. Em quanto tempo estarei tocando algumas músicas famosas...

E por incrível que pareça o violino e as aulas não somente para aprender sobre o instrumento, mas também aprendemos sobre a vida e o que ela nos reserva.

14 de junho de 2014

[Resenha] Amigas Para Sempre, Kristin Hannah


“Elas eram conhecidas como as meninas da alameda dos Vaga-lumes. Isso foi muito tempo atrás – há mais de três décadas, para ser exata -, mas, agora, deitada na cama, escutando uma violenta tempestade de inverno do lado de fora, parece ter sido ontem. 


A alameda dos vaga-lumes é o ponto inicial dessa maravilhosa e comovente história de Tully e Kate. Ou como muitos, tempos depois, passavam a chamar TullyeKate. Kristin Hannah construiu uma história em que usa de um artifício que comove muitos: a verdadeira amizade.

Tudo começa em 1970. Tully Hart chega à Alameda dos Vaga-lumes. Bonita, popular e invejada por muitos. Todos querem ser amigos dela, mas o que eles não sabiam era que Tully morava com uma mãe drogada, desconhecia o pai e era sustentada pela avó. Com essa juventude agitada ela conhece Kate Mularkey, uma garota oposta a sua personalidade. O que Tully não sabia é que a partir desse momento a vida das duas seriam completadas.

Tully foi deixada novamente pela mãe e foi a vez da família Mularkey cuidar dela. As amigas criam seus futuros e sempre a amizade continua. Elas passam por novas experiências que a juventude oferece. O tempo passa e elas começam a por em prática todos os planos que tinham em mente desde a juventude. Começam a cursar a faculdade e é a partir daí que a vida das duas começa a realmente tomar um rumo diferente.

A amizade é o fruto mais valioso que se pode ter, além da família. Tully e Kate criam uma irmandade e é nela que elas se fortificam. Mas nem sempre tudo é perfeito, alguns acontecimentos abalam as estruturas da amizade delas. Será que elas ainda continuaram amigas?

Embalados às músicas de trinta anos de amizade, vamos aos poucos conhecendo a vida de cada uma, seus medos e angustias. Emocionamo-nos com One Sweet Day e You’ve Got a Friend, relembramos os tempos dançantes com What A Feeling e Love is a Battlefield.

É impossível não se emocionar com a história das duas. E há um imã na narrativa que não deixa a gente se desgrudar desse livro. Chorei muito o lendo. Livros maravilhosos como esse são difíceis de encontrar hoje em dia.

“Para que você saiba que pode ser o que quiser. A sua geração tem muita sorte. Vocês podem ser o que quiserem. Mas você precisa arriscar às vezes. Se abrir para o mundo. Uma coisa que eu posso lhe dizer com certeza é o seguinte: na vida, a gente só se arrepende do que não faz.”